Desde 2014 celebra-se o Fevereiro Roxo, mês dedicado à conscientização sobre a Doença de Alzheimer, mal que acomete cerca de 36 milhões de pessoas no mundo e 1,2 milhão no Brasil. Trata-se de uma enfermidade ainda incurável, equivocadamente referida como “esclerose” ou “caduquice”.
Conforme descrito pela Associação Brasileira de Alzheimer, “a doença se apresenta como demência, ou perda de funções cognitivas (memória, orientação, atenção e linguagem), causada pela morte de células cerebrais”.
O advogado Vilson Leoni Sant’Anna tinha 50 anos quando começou, ocasionalmente, a apresentar pequenos lapsos de memória. Foi diagnosticado com Alzheimer 10 anos depois. Hoje, aos 77, já não fala, vive acamado, esboça eventualmente algumas reações. “Ele conserva a capacidade de se emocionar”, conta Maria Lúcia Sant’Anna, sua esposa.
A ciência ainda não descobriu as razões do surgimento da Doença de Alzheimer em determinados organismos. O que se sabe é que ela decorre do depósito de placas senis de proteína beta-amiloide no cérebro. Outra característica da doença é a redução do número de neurônios e das ligações entre eles – as sinapses -, acarretando redução progressiva do volume cerebral.
Segundo a Associação Brasileira de Alzheimer, “a certeza do diagnóstico só pode ser obtida por meio do exame microscópico do tecido cerebral do doente após seu falecimento. Antes disso, esse exame não é indicado, por apresentar riscos ao paciente.
Na prática, o diagnóstico da Doença de Alzheimer é clínico, isto é, depende da avaliação feita por um médico, a qual irá definir, a partir de exames e da história do paciente, qual a principal hipótese para a causa da demência”.
Hoje a Doença de Alzheimer não tem cura, mas os avanços da medicina permitem que os pacientes tenham maior sobrevida e melhor qualidade de vida enquanto as pesquisas progridem. Além disso, já se demonstrou que atividades de estimulação cognitiva, social e física favorecem a manutenção de habilidades preservadas e a funcionalidade. Mas é importante saber: a quantidade e a qualidade desses estímulos devem ser monitoradas e avaliadas a partir das respostas do paciente.
Embora não seja considerada uma doença hereditária, familiares de pessoas com Alzheimer têm risco maior de desenvolvê-la. Pessoas com histórico de atividade intelectual intensa e alta escolaridade tendem a desenvolver os sintomas em estágio mais avançado da atrofia cerebral, demonstrou-se, pois é necessária maior perda de neurônios para que os sintomas se manifestem.
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