A campanha Fevereiro Roxo visa conscientizar a população sobre três doenças incuráveis: Lúpus, Fibromialgia e Alzheimer. Ela informa e incentiva as pessoas para que procurem o diagnóstico precoce e correto das doenças que são autoimunes (corpo ataca o próprio organismo) degenerativas.
Lúpus: De causas desconhecidas, o Lúpus é uma doença que pode atingir qualquer parte do corpo. Entre os órgãos mais atingidos estão a pele, rins, cérebro, pulmões e articulações. Ela pode causar dores frequentes, manchas no corpo, sensibilidade ao sol e até mesmo, convulsões.
“Os sintomas e a gravidade da doença variam de acordo com os órgãos que foram afetados. O tratamento, portanto, é feito de acordo com o lugar e a intensidade. Cuidados diários como a proteção solar e uso de medicamentos imunossupressores são algumas medidas tomadas para controlar os efeitos do Lúpus. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado podem garantir ao paciente com Lúpus uma vida normal.”, explica o Dr. Dawton Torigoe, reumatologista do HCor.
Fibromialgia: A fibromialgia é uma afecção comum, muito frequente em mulheres. E caracterizada, principalmente, por fortes dores em todo o corpo. Seus principais sintomas são as dores generalizadas, cansaço contínuo e insônia. Muitas vezes, vem acompanhada ainda de depressão e ansiedade.
“Um aspecto fundamental do tratamento, é a atividade física, especialmente a aeróbica: caminhada, corrida e natação. Elas são extremamente importantes para a melhora de todos os sintomas da doença”, afirma o Dr. Torigoe.
Alzheimer: É um transtorno neurológico degenerativo, mais comum entre pessoas idosas. É uma das principais causas de demência e acomete mais de um milhão de brasileiros. A condição causa a morte gradual dos neurônios, provocando a perda de memória e de outras funções cognitivas, como capacidade de organização, orientação de tempo e espaço, entre outras. O tratamento ainda não é capaz de alterar o curso natural da doença. Entretanto, existem medicamentos disponíveis para atenuar os sintomas.
“Realizar atividades que forçam o estímulo mental como leitura e jogos de raciocínio, podem ajudar a prevenir a doença. Já para o paciente que tem o Alzheimer, a reabilitação atrelada ao tratamento medicamentoso específico e a exercícios físicos melhora, significativamente, sua qualidade de vida”, ressalta Dr. Guilherme Lepski, neurocirurgião do HCor.
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