Após a Organização Mundial da Saúde (OMS) estabelecer como meta global a redução em 25% no número de mortes prematuras por doenças não infecciosas até 2025, torna-se indispensável criar medidas para redução da trombose, “assim como focar constantemente no esclarecimento à população sobre suas causas e possíveis atitudes de prevenção” afirma Igor Sincos, médico especialista em cirurgia vascular Chefe de equipe do Grupo Endovascular São Paulo.
A trombose venosa profunda é a formação de coágulo (o trombo) no interior de uma veia do sistema venoso profundo. Ela pode ocorrer em partes diferentes do corpo no momento em que o trombo se solta e faz essa “migração”.
Entre os tipos de trombose conhecidos está o tromboembolismo pulmonar (conhecida como embolia pulmonar), que pode ser fatal. O diagnóstico precoce e a utilização de anticoagulantes são fundamentais para o tratamento adequado e para evitar complicações.
Quando está limitada à perna ou ao abdômen o tratamento é mais fácil e com menos riscos, por isso a importância da rapidez em diagnosticá-la.
Alguns casos graves necessitam de trombólise por cateter para dissolver o coágulo, e também de implante de um filtro de veia cava para evitar quadros de embolia.
Os sintomas mais comuns da trombose são:
– Aumento da temperatura local
– Dor
– Inchaço (edema) unilateral
– Cianose (coloração azul arroxeada)
– Vermelhidão na pele
– Rigidez da musculatura da panturrilha
– Dilatação do sistema venoso superficial
A embolia pulmonar apresenta alguns sintomas distintos:
– Dor no peito
– Tosse forte repentina (às vezes com sangue)
– Falta de ar
– Tontura
– Sudorese
O cirurgião vascular Igor Sincoscita alerta para os fatores de risco mais importantes para o desenvolvimento da trombose venosa profunda: “tabagismo; cirurgias; internações hospitalares prolongadas; uso de anticoncepcionais; varizes; terapias de reposição hormonal e viagens longas sem movimento do corpo e das pernas.
O melhor cuidado será sempre a prevenção. Algumas atitudes, lembra Sincos, “como procurar um médico vascular para saber se você faz parte do grupo de risco, parar de fumar (o cigarro lesa veias e artérias), praticar atividades físicas, limitar o consumo de bebidas alcóolicas e evitar a automedicação podem salvar vidas e evitar complicações importantes!”.
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