Dados do IBGE apontam que no País existem mais de 6,5 milhões de pessoas com deficiência visual, sendo 583 mil cegas e 6 milhões com visão subnormal. Mais: a Agência Internacional de Prevenção à Cegueira (IAPB) calcula que no Brasil 33 mil crianças sejam cegas devido às doenças oculares que poderiam ter sido evitadas ou tratadas precocemente.
Entre as crianças, glaucoma congênito, retinopatia da prematuridade e toxoplasmose ocular congênita são as principais causas para a cegueira.
“Daí a importância da realização exame oftalmológico para descoberta antecipada de problemas que podem levar à perda da visão. O teste do olhinho, por exemplo, é capaz de detectar a catarata, o glaucoma congênito e qualquer patologia ocular congênita que cause opacidades de córnea”, explica a oftalmologista Keila Monteiro de Carvalho, médica oftalmologista, Professora Titular de Oftalmologia da UNICAMP e Chefe do Departamento de Oftalmologia da FMC/UNICAMP.
A história não é muito diferente entre a população com idade superior a 60 anos. Segundo Keila Monteiro de Carvalho, catarata, glaucoma e degeneração macular relacionada à idade (DMRI) são as três principais causas de cegueira entre os idosos.
“Estima-se que três milhões de brasileiros, com idade acima de 65 anos, sofram da DMRI, em estágios variados de evolução” comenta a especialista.
A oftalmologista ressalta que, independentemente da idade, as doenças da visão costumam reduzir drasticamente a qualidade de vida das pessoas.
“O impacto social da cegueira deve ser considerado na formulação de políticas públicas. Para diminuir o número de cegos no País, é necessário ampliar o conhecimento da população sobre a doença e garantir o acesso ao tratamento”, afirma Keila Monteiro de Carvalho.
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